Após quase 3 meses, distantes 1000 km, de casa; enfim a passagem foi marcada para o meu retorno. Saio daqui hoje, às 19:30
Todos sabemos que podemos morrer a qualquer momento. Não seria tão estranho se ocorresse algo que me impedisse de ver ‘o outro dia’ novamente. Estar na estrada é dobrar a chance de morrer.
Caso isso ocorra, gostaria de deixar algumas mensagens que considero importantes.
Vou separar por tópicos, cada um leia a que lhe diz respeito (ou leia todas, para saber +- o que estou sentindo)
À MINHA IRMÃ
Depois de ontem, posso usar a frase do Nando Reis “...a gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho...”
Digo ainda que palavras precisam ser pensadas antes de ser ditas, porque depois de usadas ficam irremediáveis.
Gostei muito de estar aqui, só foi uma pena minha triste conclusão de ontem.
Fica aqui uma frase feita que pode lhe ser útil: não confunda liberdade com solidão.
Te amo...
AO ANDRÉ RENATO
Fica aqui meu enorme carinho por essa pessoa tão maravilhosa.
“Você iluminou minha vida como um chapéu de poliéster”
Peço que acredite em tudo que te falo.
Peço ainda, para que penses no que eu pedi.
Amo você, Boça.
AO LUÍS
Fica a minha enorme vontade de ‘tudo ser diferente’.
Precisa falar mais?
Meu neguinho albino.
Amo muito.
À MINHA MÃE
Fica minha saudade, meus sorrisos, minhas risadas, beijos e abraços.
Quero que fique a melhor parte de mim. Não te quero triste nunca.
“..sempre que estiver sozinha nas tardes de domingo é só pensar que eu vou voltar sorrindo...”
Com tudo que já nos aconteceu (e ainda pode acontecer) estarei sempre ao teu lado, te amando a cada erro (me ame quando eu menos merercer pois é quando eu mais preciso) e a cada alegria.
Meu amor verdadeiro, meu amor eterno, minha paixão, pessoa mais importante da minha vida.
AO MEU PAI
Fica uma dorzinha que nunca vai passar. Uma mágoa que fica escondidinha durante um tempo, mas que volta às vezes. Fica também minha admiração por ser a pessoa que mais merece vencer na vida. Mais honesta, mais íntegra que conheço.
Amo com um pouquinho de dor.
ÀS MINHAS AVÓS
Não tenho mágoa algumas. Sempre me proporcionaram os momentos mais felizes.
Avó é sempre avó. As duas tão diferentes mas tenho o mesmo amor pelas duas.
AOS MEUS AMIGOS ‘REAIS’
Fica a saudade que sinto dos bons momentos, um pouco de decepção também pela distância que nos foi criada e poucos se esforçam para ‘diminuí-la’.
Mas tenham a certeza que foi com vocês a melhor época da minha vida.
AOS MEUS AMIGOS ‘VIRTUAIS’
Não posso citar o nome de todos pelo enorme medo de esquecer algum. E isso seria doloroso demais.
Cada um com seu jeitinho especial. Pessoas que, muitas vezes, estão tão distantes mas tão próximas ao mesmo tempo.
Cada um com sua particularidade, sua conversa preferida, seu jeito de escrever, suas palavras (doces ou engraçadas).
Peço que acreditem em tudo que já lhes falei.
Nunca disse um ‘te adoro’ ou ‘te amo’ em vão.
São sentimentos verdadeiros como se os conhecesse a vida inteira.
Cada palavra que já lhes dirigi foi com imensa sinceridade.
Amo muito vocês, que preenchem meus dias vazios.
(sintam-se TODOS incluídos aqui, todos que eu virei madrugadas no msn, jogando reversi, comentários nos flogs, blogs, scraps no orkut, tudo, tudo, tudo!)
Foi um desabafo.
Bem gigante.
Se eu postar amanhã, é porque nada ocorreu.
E eu vou estar feliz (eu acho).
Mas o que eu disse aqui, não muda nunca.
Beijos
*Pareço feliz? Não né.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
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